O aço patinável, conhecido comercialmente como aço Corten, foi desenvolvido primeiramente para atender à indústria ferroviária, na década de 1930 nos Estados Unidos (cortensteel). Nessa época, os vagões precisavam de manutenções constantes, pois eram expostos a ambientes extremamente agressivos (sol, chuva, maresia) e precisavam ser trocados em pouco tempo.
Percebeu-se, então, que ao adicionar alguns elementos químicos (cobre, fósforo, níquel e cromo) na liga do aço, ele se tornava mais resistente à corrosão, portanto muito mais resistente às intempéries, além de garantir ao aço uma melhoria em suas propriedades mecânicas.
São esses elementos que formam a pátina, uma camada de aço oxidado, que estaciona o processo de corrosão, preservando o interior do material e garantindo alta durabilidade.
Depois de algum tempo, a arquitetura tomou gosto pelo uso do material, que tem aspecto rústico e beleza singular. Os ciclos naturais de sol e chuva, fazem o material ganhar uma coloração alaranjada que, ao longo do tempo, vai se alterando para o tom marrom escuro.
O uso do material em fachadas, esculturas de arte, pergolados, portas e divisórias ganhou espaço nos projetos como alternativa a outros materiais, como a madeira, a qual exige constante manutenção. O aço corten, em seu estado natural, tem baixíssimo custo de manutenção e pode garantir muita sofisticação nos ambientes internos ou externos, motivo pelo qual se tornou um dos preferidos por arquitetos e decoradores com projetos modernos e suntuosos.